segunda-feira, 9 de maio de 2011

Forte recuperação dos preços do petróleo em NY e Londres

Os preços do petróleo registraram um salto impressionante nesta segunda-feira em Nova York e Londres, apagando parte de suas perdas da semana passada.

Na Nymex (New York Mercantile Exchange), o barril de WTI (designação de "light sweet crude" negociado nos EUA) para entrega em junho fechou em US$ 102,55, em alta de 5,52% em relação à sexta-feira.

Assim, o mercado se recuperou em parte da queda da semana passada, quando perdeu 14,7%, principalmente nos dois últimos dias de operação.

Na IntercontinentalExchange de Londres, o barril do Brent --de referência na Europa-- com igual vencimento ganhou 6,2%, a US$ 115,90.

"Isto indica simplesmente que os movimentos de quinta e sexta-feira foram exagerados", estimou Adam Sieminski, do Deutsche Bank. "Todos tiveram o fim de semana para decidir se queriam se posicionar para a compra ou venda de petróleo, e parece que a resposta é que os compradores voltaram".

A alta dos preços acelerou-se na segunda metade do dia, quando o fortalecimento do dólar ficou moderado. O vigor da moeda americana teve um papel importante na semana passada na queda dos preços das matérias-primas.

"Tivemos um grande movimento de venda alimentado em grande parte por fatores técnicos. Com frequência observa-se uma forte recuperação após este tipo de movimento, que se baseia mais em fatores técnicos do que em elementos fundamentais", explicou Adam Sieminski.

O euro recebeu um golpe pouco antes da abertura do mercado nova-iorquino, que beneficiou o dólar, com o anúncio de uma redução da nota da dívida da Grécia por parte da agência de qualificação financeira Standard and Poor's, diante da crescente probabilidade de uma reestruturação de sua dívida. A moeda europeia se recuperou durante o dia.

Quando os investidores refletem sobre o significado dos movimentos da semana passada, alguns analistas veem nele um novo ponto de entrada ao mercado para os compradores.

"Continuamos ressaltando que estes níveis são pontos de entrada extremamente atrativos e esperamos ver o surgimento de uma demanda renovada dos consumidores oferecendo apoio", explicou Amrita Sen, da Barclays Capital.

Fonte: economia.uol

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